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Na noite, de mais uma gala de entrega de prémios da Academia de Cinema Portuguesa, o grande destaque da noite foi dividido entre o filme mais nomeado e a partida de Manoel de Oliveira.

Os prémios Sophia realizam-se desde 2012, dando ênfase ao bom trabalho que se faz pelo cinema em Portugal, em mais de 2 dezenas de categorias. A noite preparava-se para ser de festa mas a partida, podemos dizer inesperada, de Manoel de Oliveira trouxe ao recinto uma mistura de sentimentos contraditórios. O programa da gala foi por esse motivo alterado, tendo iniciado a mesma com a homenagem merecida ao homem que levou o cinema português mais longe, deixando um legado valioso para a sétima arte.

No campo dos filmes vencedores, o que mais prémios arrecadou foi “ Os gatos não têm vertigens”, do realizador António Pedro Vasconcelos. No total, esta produção cinematográfica levou para casa 9 das 15 categorias, para as quais estava nomeado: De referir o prémio de melhor realizador, melhor filme, melhor atriz e ator principal entre outras categorias.

Na lista dos filmes mais premiados seguiu-se «Os Maias – Cenas da vida romântica», de João Botelho, que venceu sete categorias. O prémio de melhor curta-metragem-documentário foi para «O Meu Outro País», de Solveig Nordlund, e o de melhor documentário em longa-metragem foi atribuído ao filme «E agora? Lembra-me», de Joaquim Pinto.  O ator Luís Miguel Cintra homenageado com o prémio carreira, decidiu não estar presente na gala devido a morte de Manoel de Oliveira, pessoa por quem tinha grande estima.

A festa do cinema português foi este ano, inevitavelmente, marcada pela partida do mestre do cinema português.

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