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Uma equipa de cientistas de diferentes países elaborou uma lista das espécies ameaçadas e chegou a conclusões alarmantes.

O grupo internacional de 43 especialistas em vida selvagem estudou o problema da extinção da vida selvagem no futuro e concluiu que alguns dos maiores animais do planeta poderão desaparecer até 2100 se não forem tomadas medidas drásticas.

Durante o estudo, cujos resultados foram publicados na semana passada no BioScience, os especialistas marcaram as espécies ameaçadas de extinção em seis continentes, examinaram a taxa de extinção de cada uma delas.

O resultado observado é alarmante: cerca de 59% dos grandes carnívoros, como os tigres de Bengala, e 60% de grandes herbívoros como, por exemplo, rinocerontes brancos e gorilas-do-ocidente, poderão em breve desaparecer da face da Terra.

Em particular, as regiões da África Subsaariana e o Sudeste Asiático, que abrigam grande parte da biodiversidade do mundo, estão particularmente em risco.

“Quanto mais observo as tendências com os maiores mamíferos terrestres do mundo, mais preocupado fico por podermos perder estes animais, num momento em que a ciência está a descobrir como são importantes para os ecossistemas e que serviço prestam aos seres humanos“, lamenta o ecologista William Ripple, da Universidade Estatal de Oregon (EUA), em comunicado.

“É hora de pensar bem na conservação destes animais, porque a diminuição do número e locais do seu habitat está a acontecer muito rápido”, acrescenta Ripple, autor principal do estudo, citado pela revista Live Science.

Esta não é, contudo, uma situação inevitável.

O estudo enumerou 13 passos que podem ser tomados para evitar a extinção iminente, entre os quais está a tomada de consciência da extensão do problema e o envolvimento de governos e organizações não governamentais para parar algumas atividades nocivas para as espécies ameaçadas de extinção.

ZAP / SN

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