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A oferta de estágios profissionais subsidiados pelo Estado, visa promover a criação de emprego para jovens que iniciam o seu trajeto profissional. O Estado pode financiar estes estágios em 80% do seu valor, o que significa que os patrões para além de teres um “faz tudo”, normalmente é a função dada aos estagiários, têm também benefícios com isso. Como se tal não bastasse, assistimos a denúncias de que alguns destes empresários têm exigido a devolução do valor participado pelo Estado a estes estagiários.

Para além de moralmente condenável, põe-se também a questão da própria imagem que estes empresários pretendem passar a quem está a experienciar o seu primeiro emprego. O chico-espertismo, a ganância, a mesquinhez, são as primeiras lições sobre ética profissional que estes jovens assimilam.

Toda esta situação deverá ser cuidadosamente tratada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e penalizada severamente pelo Estado. Os empresários que insistem na perpetuação da exploração e abuso dos trabalhadores não podem usufruir de qualquer tipo de condescendência por parte do Estado.

Estas situações terão de continuar a ser denunciadas para que a relação laboral seja digna nas suas funções e retribuição monetária. Afinal quem necessita pagar para trabalhar?

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