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Mais de 76 mil pessoas já assinaram uma petição a exigir que José Manuel Durão Barroso perca a sua reforma como ex-presidente da Comissão Europeia, por ter aceitado um cargo no Banco de Investimento Goldman Sachs.

A petição online foi organizada por um grupo de trabalhadores da União Europeia, que acusam o ex-primeiro-ministro português de um comportamento “irresponsável” por decidir juntar-se ao banco de investimento americano como consultor e presidente não executivo.

Os responsáveis pela petição consideram “desrespeitosa” a opção do antigo presidente da Comissão Europeia, acrescentando que a mesma contribui para acentuar posições anti-europeístas.

O documento, segundo os criadores da petição, será enviado ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

A tarefa de Durão Barroso no banco de investimento será aconselhar os clientes a lidar com a decisão do Reino Unido em abandonar a União Europeia – processo conhecido como Brexit.

Durão Barroso começou a trabalhar no Goldman Sachs em Julho, 20 meses após ter abandonado a liderança da Comissão Europeia – onde esteve dez anos.

Além do envolvimento na crise financeira global de há quase dez anos, o Goldman teve um papel determinante no começo da crise da Zona Euro a partir de 2010.

Em julho, o Presidente francês, François Hollande, considerou que a entrada de Durão Barroso no Goldman Sachs é juridicamente possível, mas “moralmente inaceitável“.

BZR, ZAP

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