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O responsável pelas investigações de acidentes aéreos na Namíbia, Erickson Nengola, afirmou que as autoridades de controlo tinham tentado, sem sucesso, estabelecer um contacto protocolar com o avião moçambicano que se despenhou na sexta-feira.

Em declarações divulgadas hoje pela estação de televisão namibiana NBC, Erickson Nengola afirmou que, no momento em que ocorreu o acidente com o avião das Linhas Aéreas de Moçambique, na Namíbia, as condições meteorológicas eram boas, mas as autoridades locais não conseguiram estabelecer contacto com a tripulação.

“Mais tarde recebemos informações da polícia a dizer-nos que tinha havido um acidente”, afirmou o responsável indicando que o desastre, que vitimou 33 pessoas, incluindo seis portugueses.

Um avião das Linhas Aéreas de Moçambique, que fazia a ligação entre Maputo e Luanda, caiu no parque nacional de Bwabwata, no norte da Namíbia, vitimando os 27 passageiros e seis tripulantes que seguiam a bordo.

Segundo Erickson Nengola, na altura do acidente, o “tempo estava bom, mas durante a tarde começou a chover e escureceu”.

Não há ainda qualquer confirmação da descoberta e recolha das duas caixas negras da aeronave da empresa brasileira Embraer, modelo E190.

Num relato preliminar sobre o acidente, a página na Internet do The Aviation Herald adianta que, antes de desaparecer do radar, a aeronave iniciou, “de repente”, uma descida a uma velocidade de cerca de 5.000 pés (1.500 metros) por minuto.

“Fontes de aviação informaram que, de acordo com dados do radar, o avião começou, de repente, a descer a cerca de 5.000 pés por minuto, até que desapareceu do radar”, lê-se no relatório.

De acordo com a página eletrónica que monitoriza incidentes com aeronaves, o comandante do avião “era um piloto experiente”, que tinha mais de 4.000 horas de voo, e o copiloto cerca de 1.000 – contagens feitas ao serviço das LAM.

Lusa

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