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As autoridades policiais alemãs estão a investigar a morte de 70 pacientes que se sujeitaram a um tratamento no Biological Cancer Centre, um centro oncológico alternativo localizado em Braht, na Renania-Westfalia.

Segundo o periódico holandês De Verdieping Trouw, a maior parte dos 70 pacientes falecidos noBiological Cancer Centre de Braht são cidadãos holandeses.

A morte súbita, no início deste mês, de 3 pacientes da clínica de tratamento oncológico fundada pelo naturopata Klaus Ross chamou a atenção da Polícia alemã.

Os três pacientes mortos tinham sido submetidos a um tratamento com um fármaco experimental,desenvolvido na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, nos Estados Unidos.

Segundo a revista Science, o medicamento em causa, designado 3-Bromopyruvate (3BP), foi considerado como “revolucionário” no tratamento oncológico, mas não foi submetido a testes clínicos e os dados disponíveis acerca da sua eficácia e segurança são “anedóticos“.

Biological Cancer Centre foi encerrado preventivamente, mas o fundador da clínica encontra-se em liberdade.

As autoridades solicitaram às famílias autorização para exumar os cadáveres dos pacientes falecidos, de forma a identificar a causa exacta da sua morte.

Segundo a RT, o objectivo das autoridades é determinar se a morte dos 70 pacientes foi causada pelo cancro de que padeciam ou pelo tratamento ministrado no Biological Cancer Centre.

Os pacientes recorreram à clínica de Klaus Ross, conhecido como o “Curador de Cancros“, depois de terem tentado sem sucesso opções terapêuticas convencionais.

A clínica oferece aos seus pacientes uma “terapia básica contra o cancro”, ministrada em 10 semanas, por um preço de 9.900 euros.

ZAP

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