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O Ocidente sente-se cada vez mais ameaçado por estes atentados terroristas serem cada vez menos imprevisíveis. O último ataque em Manchester chocou, talvez mais do que os anteriores, por ter envolvido crianças e adolescentes. O alvo, inesperado, foram jovens que assistiam a um concerto de música para a sua faixa etária enquanto um outro jovem, através de uma bomba colocada à cintura, resolveu pôr fim não só à sua vida mas espalhar a morte em seu redor.

As autoridades relatam que este bombista já estava referenciado, todos os outros anteriores também já o estavam e, do que é que isso serviu? Do que têm servido todas as referenciações bem como todas as medidas de alta segurança tomadas, para impedir que indivíduos que agem em nome de um ódio alucinado lancem ataques terroristas sobre civis.

A resposta que está a ser dada não está a ser eficaz, devem ser tomadas medidas urgentes na luta contra esta guerra que está a deixar o mundo ocidental atingido por um sentimento de impotência perante danos que se sucedem sem uma resposta eficaz, esta só pode vir se conseguirmos entender os processos mentais daqueles que planeiam esta guerra. A resposta não pode continuar a se a de que não abdicamos de nada e que não podemos ceder, a prova disso é precisamente a sua ineficácia.

Os ataques continuam e a sua imprevisibilidade torna esta luta desigual.

Eles estão a ganhar. E assim continuarão,  se deixarem que assim continue. O medo é paralisante e será com isso que muitos movimentos terroristas contam. Os terroristas não seguem uma agenda lógica, atingem onde menos se espera e nada pior do que não conseguirmos prever.

É preciso começar a encontrar respostas. Outras respostas, que estas já não servem.

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