Um mês depois, estou de volta ao meu espaço semanal, e, por isso, saúdo os meus seguidores do IPressGlobal, que está cada vez mais dinâmico.
Antes de mais, devo explicar que o programa Erasmus é uma forma de estudantes universitários poderem estudar ou estagiar noutro país, num período de tempo que varia entre os 5 meses e 1 ano.
E por quê desmistificar “falsas evidencias”? A pré-ideia acerca deste assunto tem uma conotação negativa, relacionada com a falta de estudo e excessos, sobretudo com aqueles que vivem em residências de estudantes.
Pois bem: eu estou a fazer Erasmus há 20 dias na Lituânia e sou mais uma prova do oposto.
A meu ver, os boatos de que é um programa que não será mais financiado e “tem os dias contados” são descabidos, na medida em que é uma excelente oportunidade para enriquecer o currículo e crescer e evoluir em muitos aspectos o maior deles e mais importante: autonomia.
Num mundo globalizado, nada melhor do que conhecer novas realidades, obter diferentes perspectivas e contactar com línguas que desconhecemos.
Como requisitos coloco o desprendimento do “nosso mundo” e alguma coragem para conseguir singrar na aventura que é viver noutro país, principalmente quando se decide ir sozinho, como no meu caso.
Sem dúvida que o financiamento prestado pelo Estado não é suficiente, mas sim uma ajuda e incentivo, sendo que a quantia em causa varia consoante o custo/nível de vida de cada pais e, claro, de acordo com o tempo de mobilidade.
Regressando à minha experiência, confesso que sair de Portugal com 15 graus positivos e aterrar em Vilnius com 10 graus negativos (sem Sol para iluminar os meus pensamentos) foi difícil, mas, a cada dia, sinto-me mais maduro e capaz de enfrentar todo e qualquer problema que surja na minha vida.
Para a semana escreverei sobre a minha visita a Auschwitz, um campo de concentração Nazi, que nos abre feridas jamais saradas pelas drásticas Guerras Mundiais.
Opinião Global**Por Tomás Rosa**23/02/2013 (de Vilnius – Lituânia)
tomas_rosa8@hotmail.com