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Ano após ano o Red Bull Hare Scramble tem-se afirmado como um dos desafios de moto mais duros do planeta. A última edição disputada colocou a fasquia ainda mais alto, com 1.500 candidatos a sonharem com a conquista da pedreira de Erzberg – na Áustria. No fim apenas cinco gloriosos conseguiram chegar à meta dentro do tempo regulamentar.

O cenário é dantesco e tudo menos indicado para a circulação de veículos. A gigantesca pedreira de Erzberg, na província austríaca de Styria, é o palco do Red Bull Hare Scramble – uma competição de motos na vertente enduro com caraterísticas únicas. A dureza é máxima o que tem valido a este desafio a fama de figurar entre os mais intensos e inacessíveis do planeta!

Com um limite de 1.500 inscritos, o programa tem a duração de quatro dias. Todos sonham em conquistar as encostas íngremes da pedreira, mas no último dia apenas os 500 melhores têm esta oportunidade. A distância total a cumprir são apenas 35 quilómetros divididos cinco secções, com uma boa parte da caravana a ficar logo pelo caminho nos primeiros metros. Motores fumegantes, pneus furados, embraiagens queimadas… Máquinas e pilotos ultrapassaram todos os limites na tentativa de atingir o objetivo no topo da montanha dentro das quatro horas disponíveis.

Red Bull Hare Scramble - ActionPela primeira vez na história da competição o sucesso dos pilotos da frente dependeu de muito trabalho de equipa, já que os obstáculos eram de tal monta que só puderam ser transpostos em conjunto. Trabalhando intensamente os últimos metros, os quatro gloriosos motards acabaram por passar a linha de meta lado a lado – gerando assim um inédito empate no comando da corrida. Os britânicos Gary Walker e Graham Jarvis juntamente com o alemão Andreas Lettenbichler e o espanhol Alfredo Gomez cantaram assim vitória. Além destes, apenas mais um atleta conseguiu cumprir a subida no tempo regulamentar. Walker resume assim o espírito vivido no topo da caravana, “O Red Bull Hare Scramble deste ano foi completamente diferente e sem a ajuda entre os pilotos da frente teria sido mesmo impossível chegar à meta”.

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