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Portugal prepara-se para receber 4500 refugiados e garante que o sistema de saúde está preparado para responder a este “aumento de utentes”, aos quais será atribuído médico de família e a isenção de taxa moderadora.

Segundo o Diretor-Geral da Saúde o sector está preparado para atribuir médico de família aos refugiados numa semana e responder rapidamente a situações de eventuais doenças de forma a controlá-las. Ficou ainda claro que os imigrantes não pagarão taxa moderadora ao abrigo da legislação em vigor desde agosto de 2014, que diz que estão isentos do pagamento de taxas moderadoras “os requerentes de asilo e refugiados e respetivos cônjuges ou equiparados e descendentes diretos”.

Para Francisco George responsável para a Saúde, do Grupo de Trabalho para a Agenda Europeia para as Migrações, o número de refugiados que supostamente o país irá receber “não representa um número importante de pressão para os serviços”, afirmando que “Estamos absolutamente preparados para dar respostas muito rápidas”. Não são esperadas situações de risco para a população em geral, pois segundo palavras do Diretor-geral da saúde “temos uma grande experiência de atender imigrantes de diversas regiões, da América do Sul, da Europa de Leste, África. Não estamos preocupados em termos de risco”.

Tendo em conta a atual situação do país em que a falta de médicos de família é sentida por demasiados portugueses, o Diretor-Geral da saúde espera que o país entenda a assistência disponibilizada a estes imigrantes, enfatizando que o que está em causa é um direito. À Lusa afirmou ainda que “Os portugueses vão compreender e aceitar. São pessoas que atravessam mares e fronteiras, como vemos nas imagens chocantes que nos chegam, por isso, é uma questão, direi, de direito internacional”.

Neste momento sabe-se que o plano para a integração dos refugiados está a ser articulado com as Administrações Regionais da Saúde, que depois darão orientações aos centros de saúde.

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