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Foto: Douglas Shineidr/Jornal do Brasil
Foto: Douglas Shineidr/Jornal do Brasil

A Igreja Anglicana do bairro Santa Teresa, no Rio, reuniu em agosto passado, moradores e frequentadores para lembrar o dia 27 de agosto de 2011, quando um acidente com o “bonde”, fez seis mortos e 53 feridos.

Foi celebrada uma missa na Igreja da Matriz. Em seguida, houve uma manifestação no Posto 9, em Ipanema. No final da tarde, mais uma ação pública, no Largo dos Guimarães, exigiu uma solução para o caso. Na segunda-feira dia 27 desse mês, dia em que a tragédia completou oficialmente um ano, houve a inauguração de uma placa em homenagem às vítimas e a entrega de um dossier ao Ministério Público do Estado, pedindo o indiciamento do secretário de Transporte, Julio Lopes.

A composição descarrilou e tombou quando descia a Rua Joaquim Murtinho, junto ao número 273, perto do Largo do Curvelo. Quatro pessoas morreram no momento. A quinta vítima fatal chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. A sexta vítima morreu no dia 5 de setembro, após passar nove dias internada, com traumatismo craniano. O condutor do elétrico, Nelson Correia, que fazia aniversário no dia do acidente, também morreu no local.

Na ocasião, a perícia constatou diversas falhas técnicas na composição, inclusive problemas nos travões. Desde então, a circulação dos elétricos antigos foram suspensas no bairro, que ainda aguarda uma solução para o caso. A Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), responsável pelo sistema, calcula que 14 novos veículos comecem a circular no bairro no primeiro semestre de 2014. Contudo, batalhas judiciais atrasam licitações. Os novos veículos – que custarão 49 milhões de reais, cerca de 19 milhões de euros – terão capacidade para transportar 24 passageiros. Percorrerão um trajeto de 14 quilómetros, com início na Rua Francisco Muratori (na Lapa) e término no Silvestre. Por questão de segurança, os bondes não terão estribo.

redação iPressGlobal

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