Rodrigo Lapa estava desaparecido desde dia 22 de fevereiro, foi encontrado morto, num terreno baldio nas imediações da casa onde vivia com a mãe e o companheiro desta, no sítio das Vendas. A autópsia revela morte por estrangulamento, sendo o principal suspeito, o padrasto que abandonou o país no dia do seu desaparecimento.
Mais de uma semana após ter sido dado como desaparecido pela mãe, Rodrigo Lapa, foi encontrado morto num terreno nas imediações da casa onde vivia, tal como foi confirmado pelo porta-voz da GNR “O corpo do jovem foi encontrado às 9h15 nas imediações da casa onde vivia, por um militar da GNR que ajudava a PJ nas buscas.”
No mesmo dia a PJ, desenvolveu diligências na casa do jovem e a sua mãe foi ouvida pela Polícia Judiciaria de Portimão durante o dia, tendo saído na qualidade de testemunha.
As investigações levam a querer que Rodrigo foi assassinado, sendo o principal suspeito, segunda a PJ o padrasto, que segundo se sabe se encontra de momento no Brasil desde o dia 22 de fevereiro e como tal não poderá ser extraditado. Segundo amigos, a relação entre o jovem e o companheiro da mãe era complicada, havendo entre eles bastantes divergências. Suspeita-se que o desaparecimento de dinheiro do padrasto possa ter sido o motor da discussão que levou a esta tragédia.
A autópsia realizada, na tarde de quinta-feira dia 3 de Março, comprovou a tese de homicídio por estrangulamento, tendo no entanto sido pedidos exames complementares, que estarão prontos em semanas.
Rodrigo foi enterrar sábado num ambiente de consternação e indignação por todos o que o conheciam, amigos e familiares. A mãe compareceu escoltada pela polícia não deixando por isso de ser chamada de “assassina” por muitas das pessoas que acompanharam o funeral.
O país ficou em choque, o que se tornou público no desenrolar das investigações indica que a vida do Rodrigo foi levada num ato desumano e cruel.
A tese de que o rapaz terá sido torturado até à morte dentro da própria casa, coloca a mãe, Célia Barreto, numa posição de possível arguida caso se prove o seu envolvimento na ocultação do cadáver.
Espera-se justiça pela alma do Rodrigo.