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Foi anunciada na passada quinta-feira, pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) o fim do processo de avaliação de 51 novos médicos de família, que serão divididos por 23 agrupamentos de saúde de todo o país.

Estimativas recentes do Ministério da Saúde, referem a falta de cerca de 650 médicos de família para 700 mil portugueses, uma falha gritante a nível da gestão da saúde familiar no nosso país. Este foi aliás o tema mais debatido no passado dia 19 maio, Dia Mundial do Médico de Família, especialmente nos concelhos em que a diminuição e a falta de médicos se acentuaram nos últimos anos.

O governo está consciente da situação e prevê que esta carência se resolva em dois anos.

Os 51 médicos agora selecionada são uma pequena gota no oceano que é a falta destes nos centros de saúde, deixando milhares de portugueses sem essa relação de paciente-medico que é desejável.

Para a ACSS “A entrada em funções destes médicos de família permitirá reforçar a cobertura em médicos de família, com mais 1.900 utentes por médico que venha a ser contratado pelas administrações regionais de saúde (ARS)”.

Quanto a data de início de funções dos médicos selecionados, a ACSS apenas informa que a data esta próxima, não referindo um dia em concreto, uma vez que estes ainda têm de ser chamados a assinar os contratos de trabalho.

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