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Mais de 450 profissionais dos principais estúdios de tatuagem do Brasil foram treinados por médicos oncologistas para identificar casos de cancro de pele nos seus clientes. O projecto faz parte da campanha “Tatuadores Contra o Câncer (Cancro) da Pele” e foi desenvolvido com o apoio da marca de protector solar Sol de Janeiro.

O objectivo da campanha é consciencializar as pessoas de que o diagnóstico precoce é a chave para o tratamento do cancro da pele e a inclusão de tatuadores neste processo foi ideia de uma agência de publicidade, a Ogilvy Brasil.

O cancro de pele é o tipo mais comum da doença e representa mais de metade dos diagnósticos. De acordo como INCA brasileiro (Instituto Nacional de Câncer), em 2014 deverão ser diagnosticados cerca de 190 mil novos casos de cancro de pele no país, entre melanoma e não melanoma.

Como a maioria das pessoas não visita o médico dermatologia com a frequência que deveria, a campanha criada pela Ogilvy pede ajuda aos que estão mais próximos da pela das pessoas, neste caso os tatuadores.

A formação foi ministrada pelo cirurgião oncologista João Duprat Neto, médico do Núcleo de Cancro de Pele e Dermatologia do A.C. Camargo Cancer Center. “O nosso objectivo foi mostrar aos profissionais tatuadores alguns elementos básicos que podem ajudá-los a interpretar lesões na pela dos seus clientes. Orientamos os critérios da chamada regra do ABCD, ou seja, Assimetria, Bordas Irregulares, Coloração (várias cores ou tons) e Diâmetro (maior de cinco milímetros e aumento ou diminuição de tamanho”, explicou o especialista.

Neste exame visual, os tatuadores podem dar o alerta e convencerem os seus clientes a visitarem um dermatologista, o único capaz de fornecer o diagnóstico.

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