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O metropolitano de Lisboa é utilizado todos os dias por milhares de pessoas que pela capital se movimentam, cada uma com um destino e propósito diferentes.

Na pobreza em que Portugal está, é normal que se verifique um aumento dos pedintes, apesar da sensibilização nesse sentido por parte de algumas pessoas ainda seja “vergonhosa” tal é a indiferença entre quem pode e quem precisa.

E o que é poder? Poder é dar um pouco, aquela moeda que não nos faz falta. Ou um pouco de nós, que já é tanto. E, se todos adoptássemos essa atitude no momento certo, tudo seria melhor, mais justo e até mais reconfortante para o nosso espírito.

Entre pessoas com deficiências irreversíveis ou artistas que assim ganham a vida, creio que a nossa obrigação enquanto cidadãos atentos é usar o nosso escasso tempo também com os outros, isto é, mesmo que não possamos contribuir monetariamente, pelo menos com um sorriso e palavra de força, porque alguns casos, bem delicados, merecem mesmo a nossa atitude positiva e humana.

Estou certo que o nosso Estado-Social, por mais depenado que esteja, faz um esforço para manter essas pessoas integradas e com o mínimo para viver.

Não obstante, é também de louvar o trabalho desenvolvido nesse sentido por voluntários como os da Comunidade Vida e Paz, que por Lisboa vão vestindo e alimentando quem precisa, bem como faz a Cáritas.

Para terminar, quero salientar apenas que, apesar de acreditar piamente que muitas pessoas contribuem para tão nobres causas, seria também importante ser solidário cara-a-cara, e não só através da doação de quantias via Multibanco ou outros meios.

O contacto físico e visual faz a diferença, acreditem…

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