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foto: patrickgensel / Flickr //

Uma nova investigação da Universidade Nacional Australiana afirma que trabalhar mais do que 39 horas por semana coloca em risco a nossa saúde, sendo mais prejudicial para as mulheres.

 De acordo com os investigadores, esse deveria ser o número limite de horas por semana no emprego para garantir uma vida saudável, em vez das 48 horas estabelecidas internacionalmente há cerca de 80 anos.

A investigação usou dados de cerca de oito mil adultos como parte do levantamento HILDA (“Household, Income and Labour Dynamics in Australia”) realizado no país.

Segundo Huong Dinh, investigador-chefe do Centro de Pesquisa de Saúde Populacional da Universidade, as longas horas são um maior problema para as mulheres, uma vez que também fazem mais trabalho não remunerado em casa.

“As longas horas de trabalho corroem a saúde mental e física de uma pessoa, porque faz com que haja menos tempo para comer bem e cuidar de si de forma adequada”, explica.

Para as mulheres, quando os outros compromissos são tidos em conta, o limite de trabalho saudável é de 34 horas por semana. No caso dos homens, o limite de trabalho saudável é de até 47 horas por semana, em geral, porque gastam muito menos tempo com cuidados e/ou trabalho doméstico do que as mulheres.

“Apesar de as mulheres serem, em média, tão habilidosas como os homens, têm, em média, empregos menos bem remunerados e menos autonomia, e gastam muito mais tempo nos cuidados e no trabalho doméstico”, disse Dinh.

“Dadas as tarefas extra sobre as quais estão encarregadas, é impossível para as mulheres trabalhar as longas horas esperadas pelos empregadores sem comprometer a sua própria saúde”.

ZAP // HypeScience

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