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Por mais doloroso que seja, estar em Auschwitz é poder recuar no espaço e no tempo. Passados 73 anos, o Mundo acorda sem querer pensar que em 3 campos de execução morreram 1.300.000 pessoas, inocentes e com o mesmo direito à vida do que nós.

Desses, 90% eram judeus (que tantos deram e dão ao Mundo) na mais diversas áreas, seja na Filosofia, na Literatura ou na Medicina.

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Não eram mais do que nada, mas um Nada que foi marcado com códigos e distinguido em nome, nacionalidade, e fotografia de rosto, com as mais variadas expressões, todas querendo espelhar o medo de morrer, sob tortura física e psicologicamente.

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Os campos de concentração foram também usados para experiências em humanos, com o intuito de desenvolver novas energias como o Gás Ciclone B, em suma, novas formas de ganhar dinheiro, o único valor que podia ordenar naquelas mentes maquiavélicas e desumanas.

Quem visita Auschwitz precisa de encher o peito com ar e coragem de dez em dez segundos, porque a energia, as imagens e as marcas do Holocausto continuam bem presentes nos gritos asfixiantes que perduram entre aquelas paredes de tijolo.

O Mundo gira, agora, em paz, aqui, mas há quem esteja a sofrer horrores diferentes, mas igualmente injustos e implacáveis à condição humana.

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Ver o pior faz-nos pensar que temos o melhor e, por isso, devemos não só agradecer como olhar à volta, pensando que, se calhar, podemos fazer algo mais, porque, se estamos bem, é sinal que alguém lutou para que assim fosse.

É sinal que alguém tinha um sonho “I have a dream” e que alguém tem de o alimentar para bem da Humanidade.

E nós, lutamos pelo quê e por quem?

TR

Opinião Global**Por Tomás Rosa**09/03/2013 (de Vilnius – Lituânia)
tomas_rosa8@hotmail.com

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