foto: António Cotrim / Lusa
Na semana passada, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que os professores e os funcionários dos estabelecimentos de ensino vão ser incluídos no grupo prioritário a ser vacinado durante a primeira fase.
Em declarações à Antena1, Tiago Brandão Rodrigues disse ter sido informado pela task force para o plano de vacinação de que o processo inicia-se no próximo fim de semana.
“Existe uma estrutura que coordena e que é responsável pelo processo de vacinação e que foi criada para gerir este processo e de acordo com aquilo que fomos informados por essa task force já existe neste momento trabalho com as estruturas regionais e locais do Ministério da Saúde para que a vacinação seja iniciada no próximo fim de semana, nos dias 20 e 21 de março, continuando depois durante o mês de abril”, adiantou.
No entanto, o ministro da Educação remeteu para a task force mais informação sobre o processo.
No final de janeiro, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais no continente e os alunos tiveram, durante duas semanas, uma pausa letiva, regressando, a 8 de fevereiro, o ensino à distância.
Cerca de 50 dias depois desta suspensão, os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo regressam esta segunda-feira às escolas, no primeiro dia do plano de desconfinamento para controlar a covid-19.
Esta segunda-feira, também reabrem as creches e as atividades de tempos livres (ATL) destinadas às crianças até ao primeiro ciclo, enquanto as escolas do segundo e terceiro ciclos voltam a abrir as portas a 5 de abril, ficando para 19 de abril o regresso às aulas presenciais dos alunos do ensino secundário e das universidades.
Em declarações à TSF, o ministro garantiu que o Governo está atento à recuperação das aprendizagens. Além do estudo diagnóstico realizado em janeiro, será feito um outro em junho para avaliar como é que os alunos estão a acompanhar as aulas.
O Governo adiantou ainda que será dada atenção aos alunos que “chumbaram no ano anterior ou com história pessoal de dois ou mais chumbos.” “É importante conhecer o que vai dizer o estudo diagnóstico e continuar a fazer testes de diagnóstico para compreender qual é a latitude da perda de aprendizagens e vamos ter de agir em conformidade”.
ZAP // Lusa