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foto : Muratart/Thinkstock

A notícia do pagamento de 500 euros mensais para as deslocações dos deputados com residência nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, benefício que abrange outros cidadãos também deslocados, é algo que está consagrado na lei e como tal perfeitamente legitimo. O que não é legítimo, ou será no mínimo imoral é o facto de se receber esse dinheiro sem realizar as viagens, principalmente em tratando-se de deputados.

Sete parlamentares, um do Bloco, um do PSD e cinco do PS, entre estes está Carlos César, enganaram o Estado e os cidadãos, ao receberem o pagamento por viagens que não efetuavam. Estes deputados reclamavam o pagamento junto da Assembleia de gastos que não tiveram e parece que esta intrujice, nas palavras de Ferro Rodrigues, não é ilegal pois “não há lei nenhuma que o impeça”, realmente pode não ser ilegal, mas isso não torna este ato menos vergonhoso, estas aldrabices servem para denegrir a imagem dos deputados e empobrecem o sistema democrático.

Possivelmente por estar envolvido na polémica o Presidente do seu partido o presidente da Assembleia da República, não quis resolver o assunto, como deveria e, resolve arrumar o assunto sem julgamentos de caráter.

Fica a imagem pouco séria dos deputados e a certeza que não existem assim tantas diferenças entre eles quando o assunto é o enganar para lucrar.

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