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Vinte artistas nacionais e o espanhol Patxi Andión interpretam poemas de Fernando Pessoa, celebrando os 125 anos do nascimento do poeta, num álbum intitulado “O Fado e a Alma Portuguesa”.

O espanhol Patxi Andión, que hoje canta no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e segunda-feira, na Casa da Música, no Porto, partilha com a fadista Ana Moura a interpretação de “Vaga, no azul amplo solta”, com música de Andión.

Fernando Pessoa afirmou ao Diário de Notícias, em 1929, que “a canção é uma poesia ajudada” e, referindo-se ao fado, sobre o qual escreveu “Há uma música do povo”, o poeta disse que “não é alegre nem triste”. “É um episódio de intervalo”.

“Domou-o a alma portuguesa, quando não existia, e desejava tudo sem ter força para o desejar”, acrescentou Pessoa, referindo que, “no fado, os Deuses regressam legítimos e longínquos”.

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