A corrida que apoia a busca de uma cura para as lesões na espinal-medula, arrancou da cidade do Porto rumo ao sul com muita chuva e menos participantes do que era esperado.
Seis continentes, mais de 100 mil participantes, uma corrida e uma causa marcaram a segunda edição da Wings for Life World Run. O desporto e as causas humanitárias andaram uma vez mais de mão dada, hoje na cidade do Porto e em 35 outras localizações no mundo, na Wings For Life World Run. A partida foi dada em simultâneo nos 6 continentes, cruzando no total 12 fusos horários.
Em Portugal, o tiro de partida foi dado pelas 12 horas na cidade do Porto, abrindo portas a um percurso que englobou cidades como Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Espinho, Murtosa, Ovar e Aveiro. Com cerca de 1.800 inscrições, foi menor o número de participantes que se apresentou na linha de partida devido há chuva constante.
Antes do início da corrida, coube a Fernando Alvim, o “speaker” de serviço, fazer esquecer a chuva, assegurando um clima de boa disposição, alegria e boa onda entre os participantes. Sem uma distância fixa a percorrer, os participantes foram perseguidos pelo Carro Meta, que partiu com meia hora de atraso em relação aos atletas. À medida que cada atleta foi apanhado, terminou a sua participação na corrida, até se encontrar na estrada apenas um homem e uma mulher a correr em todo o mundo, ou seja os Campeões Globais da Wings for Life World Run.
Uma corrida que não passou despercebida, por diversas características que a tornam única a cada edição, tal como referiu José Regalo, diretor Desportivo da edição portuguesa, “originalidade do desafio, a sua dimensão global e o facto de todos os esforços convergirem para uma causa que merece todo o apoio – suportar a missão da fundação Wings for Life tendo em conta um problema que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas”.
Em Portugal os últimos a terminarem a prova foram Daniel Pinheiro Vieira (67,3 km) e Doroteia Peixoto (41,7 km), num dia em que se correu por aqueles que não podem.