foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES
Numa dramática Corrida 2 do WorldSBK em Most, Alvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati) emergiu como a estrela do dia, assegurando uma histórica 18ª vitória da época e estabelecendo um novo recorde de vitórias de época. A corrida teve uma reviravolta emocionante quando o rival de Bautista na luta pelo título, Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha Prometeon WorldSBK), caiu na liderança, dando a Bautista uma vantagem de 25 pontos na classificação do Campeonato. Enquanto isto, Danilo Petrucci (Barni Spark Racing Team) e Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team WorldSBK) travaram uma luta feroz pelas restantes posições do pódio, com Petrucci a superar Rea por apenas 0,073 segundos para garantir o segundo lugar.
Axel Bassani (Motocorsa Racing) demonstrou uma resiliência notável, recuperando de um contratempo inicial quando passou pela gravilha na chicane. Apesar de ter perdido tempo, Bassani recuperou e terminou a apenas 0,061 segundos do pódio, em quarto lugar. Michael Ruben Rinaldi (Aruba.it Racing – Ducati) garantiu o quinto lugar depois de uma batalha muito disputada nos últimos momentos. Remy Gardner (GYTR GRT Yamaha WorldSBK Team) impressionou com um sólido sexto lugar, marcando o seu melhor fim de semana no Campeonato do Mundo de SBK até ao momento.
P1 | Alvaro Bautista | Aruba.it Racing – Ducati : “Não esperava ganhar este fim de semana, especialmente depois de uma sexta-feira e um sábado muito difíceis. Acreditei sempre em mim, tentei manter a calma e dar o meu melhor. A Corrida da Superpole era a chave. Sabia que era importante fazer uma boa corrida e melhorar a posição de P14 na grelha para a Corrida 2. Estava em quinto ou sexto na primeira volta, acho que foi um dos melhores arranques da minha vida. Quando estava em quarto, estava a fazer uma volta semelhante à dos três tipos à minha frente e achei que P4 era bom para a Corrida 2. A meio da corrida, vi o Bassani a cair um pouco. Quando faltavam duas voltas para o final, tentei reduzir a diferença e fiz a minha melhor volta na penúltima volta. Estava muito próximo nas duas últimas curvas e sabia que era um pouco mais forte do que ele nessa zona.
A terceira posição foi boa para a Corrida 2. Tive uma boa batalha com Toprak. Ele tentou sempre colocar a mota por dentro na Curva 1. Mesmo que falhássemos a curva, ele estava na frente. Uma vez, tentei ficar por dentro, mas não queria falhar a primeira curva para evitar que ele me passasse à saída entre as Curvas 1 e 2. Ele veio por fora e falhou a curva, mas estava na frente! Foi divertido. Nas corridas, tudo pode acontecer até à bandeira de xadrez. É o lado bom e o lado mau das corridas. Estou muito contente”.
