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foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES

Alex Lowes (Kawasaki Racing Team WorldSBK) saiu vitorioso numa emocionante Corrida 2 em Phillip Island, assegurando uma notável dupla vitória. O triunfo de Lowes foi selado com uma manobra de última volta de cortar a respiração na Curva 9, ultrapassando Alvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati) numa exibição de puro brilhantismo.

No entanto, a corrida não foi isenta de dramas, já que a promissora corrida de Toprak Razgatlioglu (ROKiT BMW Motorrad WorldSBK Team) foi abruptamente interrompida na Volta 3, na Curva 9, devido a um problema técnico que levou à sua desistência prematura. Jonathan Rea (Pata Prometeon Yamaha), infelizmente, caiu na Curva 11 nos estágios iniciais, levando a uma bandeira vermelha e ao reinício da corrida. Foi levado para o centro médico e declarado inapto com múltiplas contusões e escoriações.

Apesar dos desafios, Michael Ruben Rinaldi (Team Motocorsa Racing) mostrou um desempenho impressionante, subindo rapidamente de P6 para desafiar Bautista pela liderança depois do reinício. No entanto, foi Lowes que acabou por levar a melhor, com Bautista a contentar-se com o segundo lugar.

Entretanto, Andrea Locatelli (Pata Prometeon Yamaha) protagonizou uma recuperação notável antes de, infelizmente, cair na última volta enquanto lutava pela posição. Danilo Petrucci (Barni Spark Racing Team) conquistou um merecido terceiro lugar, fechando o pódio. Nicolo Bulega (Aruba.it Racing – Ducati) mostrou uma recuperação louvável após um mau arranque para garantir o quinto lugar, com Rinaldi a terminar logo atrás em sexto.

Alex Lowes (Kawasaki Racing Team WorldSBK) – P1 : “Foi um dia inacreditável! A segunda corrida foi um caos desde o início. Houve um pequeno atraso e, na primeira parte da corrida, a mota de Toprak explodiu. Eu estava quase a sair da pista, mas fiz bem em manter-me. Depois, o Jonathan teve uma grande queda, por isso espero que esteja bem. Estava a ficar um pouco para trás, mas mesmo antes da bandeira vermelha, tive alguns sectores bons para me aproximar do meu irmão. Tinha uma boa velocidade e a temperatura estava um pouco mais baixa. O meu objetivo no recomeço era fazer um bom arranque, colocar-me nas primeiras três ou quatro posições. Sabia que o Toprak não estava lá e, quando ele está, temos de andar um pouco mais na defensiva, porque ele vai sempre conseguir passar. Quando me instalei na corrida, estava a ter dificuldades em acompanhar o Bautista e o Michael.

O Locatelli passou-me na Curva 4. Ia bater na traseira do Bautista, por isso abriu a curva e consegui manter-me na linha, ficar perto do Álvaro porque, na minha cabeça, estava a pensar que ele estava a ter dificuldades em entrar na curva porque a aderência estava a diminuir. Eu sabia que podia ser muito rápido na Curva 8 e na Curva 9. Era a minha oportunidade de o passar e tentar parar a mota nas curvas 10 e 11. Tinha um pequeno plano e correu bastante bem. No final, tinha muito mais aderência do que o Álvaro, o que me permitiu fazer a ultrapassagem.”

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