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foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES

Após as duas primeiras provas realizadas na Austrália e Indonésia, o FIM Superbike World Championship chega à Europa para a terceira prova da época, a primeira do ano para o WorldSSP300. Nos campeonatos WorldSBK e WorldSSP, a Pirelli confirma as soluções já utilizadas em 2022 com algumas alterações para se poder fazer comparações directas entre as diferentes opções. Quanto aos pilotos do WorldSSP300, que no ano passado só tinham disponível o composto SC1 tanto à frente como atrás para toda a temporada A partir deste ano o pneu traseiro de referência será o SC2, tanto para garantir um melhor desempenho também em pistas mais frias como para permitir aos pilotos mais jovens começarem a compreender melhor a diferença entre os compostos da gama Pirelli. A solução mais dura, do SC2, estará portanto presente em Assen.

WorldSBK

Frente: as soluções da gama 2023, são o SC1 médio e o SC2 duro, na quantidade de 8 pneus de cada composto por piloto. No ano passado, a opção mais utilizada foi a SC2, que oferece uma maior resistência mecânica e menos desgaste, portanto são a opção mais adequada às características de um circuito muito técnico como Assen, conhecido como “A Catedral da Velocidade”, devido à elevada velocidade média, às exigentes zonas de travagem e à aceleração brusca.

Atrás: existem quatro soluções: o padrão super macio SCX e o mais desenvolvido SCX-A (especificação B0800) para uma comparação directa entre as duas opções. Também há o SC0 macio, que pode ser útil em caso de asfalto frio e baixas temperaturas. Finalmente, apenas para a Superpole e a Superpole Race, há o SCQ extra-forte.

WorldSSP

Na frente, pela primeira vez, os pilotos terão dois SC1 disponíveis em tamanhos diferentes, o padrão para a classe WorldSSP em 120/70 e o usado no WorldSBK em 125/70 , em avaliação, uma possível mudança para o tamanho maior também nas Supersport. A gama de pneus da frente é completada pelo padrão SC2. Quanto aos pneus traseiros, existem duas opções padrão: SCX e SC0, sendo este último o escolhido no caso de baixas temperaturas.

Giorgio Barbier (Motorcycle Racing Director) : “O Campeonato ganha vida em Assen, chegamos à Europa coma Taça Europeia WorldSSP300 e Yamaha R3 bLU cRU que começam aqui. Em comparação com 2022, em que um conjunto de SC1 dianteiro e traseiro foi sempre utilizado em cada prova, este ano os 300 pilotos niciarão a temporada com o composto traseiro SC2, de modo a lidar com quaisquer problemas, mesmo no frio, que é sempre possível encontrar nas primeiras provas europeias da Primavera, tipicamente mais frias especialmente nas primeiras sessões da manhã.  Também planeámos continuar a época com o SC2 para trás, especialmente nas provas mais quentes, não descartamos um possível regresso ao SC1 caso o SC2 não gere um nível de aderência adequado. O trabalho no WorldSBK e no WorldSSP está antes centrado nestas duas comparações directas. Em Superbike queremos ver qual será mais apreciada pelos pilotos entre o SCX padrão e o desenvolvimento SCX B0800; em Supersport é uma comparação entre tamanhos, o padrão 120/70 e o 125/70 que já é utilizado pelos pilotos no WorldSBK. O objectivo, no caso de uma resposta positiva, é fazer com que o Supersport adopte também o tamanho da frente da primeira classe. Como sempre, estas soluções não terminarão em Assen, mas também nas provas seguintes, a fim de recolher os elementos suficientes para uma avaliação mais precisa”.

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