- Pub -
foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES

Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha Prometeon WorldSBK) venceu a Corrida 1 em Magny-Cours com uma atuação notável caracterizada pelo duelo feroz com Michael Ruben Rinaldi (Aruba.it Racing – Ducati) que garantiu o segundo lugar. Razgatlioglu, que alcançou a 38ª vitória da carreira no WorldSBK, garantiu uma vitória crucial que reduziu a diferença no Campeonato entre ele e Bautista para 55 pontos. Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team WorldSBK) conquistou o terceiro lugar do pódio.

Garrett Gerloff (Bonovo Action BMW) acabou por terminar em quarto lugar na corrida, depois de ter partido da pole position, e o piloto americano alcançou o seu melhor resultado desde que se juntou à BMW. Danilo Petrucci (Barni Spark Racing Team) ficou em quinto lugar numa batalha no final da corrida com o seu compatriota, Andrea Locatelli (Pata Yamaha Prometeon WorldSBK), que ficou em sexto. O líder do Campeonato, Alvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati), sofreu problemas técnicos na fase inicial da corrida antes de regressar ao top 10.

Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha Prometeon WorldSBK) P1 : “Estou contente por voltar a vencer em Magny-Cours, pois é uma das minhas pistas preferidas! Ganhámos como no ano passado e, da mesma forma, lutando com o Michael! De qualquer forma, um grande obrigado à equipa, pois trabalharam muito bem este fim de semana e demos um passo em frente. Não basta ser bom na travagem, precisamos de mais potência na saída da curva, especialmente nas mais lentas. Toda a gente sabe que a Ducati é muito boa nas rectas, mas vamos continuar a lutar! Vi que o Álvaro teve alguns problemas técnicos; não estou a pensar no Campeonato, estou concentrado corrida a corrida, pois preciso de ganhar. Esqueço-me do Campeonato. Temos mais duas corridas no domingo. Estou mais relaxado do que o Álvaro porque não estou a pensar no Campeonato. Se ganharmos todas as corridas, somos Campeões do Mundo. Em 2021, era assim que eu pensava e é assim que ainda penso. Vamos tentar desfrutar de cada corrida”.

Michael Rinaldi (Aruba.it Racing – Ducati) P2: “Estou muito contente com esta corrida. Dei o meu melhor, tentei ficar à frente do Toprak até ao final, mas nas últimas voltas ele tinha um ritmo melhor. Também estou contente porque vejo isto como uma forma de agradecer à equipa pelo que fizemos juntos ao longo dos anos. A minha promessa é que vou continuar a defender estas cores com todas as minhas forças até ao final da época”.

Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team WorldSBK) P3: “Na Superpole fiquei preso enquanto usava o meu segundo pneu de qualificação no último sector. O arranque foi bom, mas quase me despistei na Curva 5 na primeira volta. O meu joelho está a doer agora porque meti o joelho com tanta força que o cabedal puxou à volta do joelho. Isso criou uma espécie de queimadura na pele. Tive sorte em manter-me. Depois cometi mais alguns erros, forçando a frente quando tentava apanhar-me. Quando passei o Alex e os BMWs, consegui tentar apanhar o Michael e o Toprak. Ganhei alguns décimos, mas não estava a conseguir apanhá-los. Depois, na última parte da corrida, eles conseguiram manter o ritmo e eu caí para 1m38s. Estava a ter dificuldades em virar a moto assim que a aderência diminuía e não conseguia carregar a frente. Por isso, há algumas áreas que temos de melhorar para amanhã.”

Alvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati) P10: “Tem sido uma tarde estranha. De manhã tive boas sensações, fizemos uma volta muito boa na Superpole e a moto esteve fantástica. No final, escolhemos o composto mais macio na traseira porque, de manhã, senti-me bem, por isso pensei que era uma boa escolha para a corrida. Tive um bom arranque, mas de repente senti que o motor tinha alguns problemas porque senti que a potência estava muito baixa. Nas duas primeiras voltas, o motor não estava a puxar como habitualmente. Quando cheguei à curva 5 na volta 3, voltei a acelerar e o motor parou. Pensei que talvez a potência não estivesse a ser tão boa nas duas primeiras voltas porque havia um problema. Quando parei a mota, li uma mensagem no ecrã a dizer que estava ligada, mas o motor parou. Li uma mensagem que dizia que podia arrancar. Era a mensagem que os mecânicos vêem quando ligam a mota. Tentei reiniciar a mota e arrancar, o motor voltou a funcionar e pensei que ia para a box com a mota. Mas a mota começou a funcionar normalmente. A potência estava normal. Acabei de fazer a corrida e estou contente com o desempenho e porque me diverti muito a apanhar os pilotos e a passá-los a todos! Sem esse problema, talvez pudéssemos lutar pela vitória.”

 

Resultados Corrida 1

- Pub -

Deixe o seu comentário