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foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES

Na penúltima prova da temporada 2022 do MOTUL FIM Superbike World Championship o título ainda está em jogo este fim de semana. Mesmo com a entrega dos títulos  tanto no WorldSBK como no WorldSSP poderem ocorrer, foram faladas as  atualizações na Honda e a pressão entre os três candidatos.

Alvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati):  “Não me sinto nervoso… não me importa ser aqui ou na Austrália”

“Sinceramente, não me sinto nervoso. Estou feliz em voltar cá. Adoro o layout da pista e  os fãs, eles amam as corridas. Será nossa primeira vez com a Ducati aqui, temos muito trabalho que fazer, especialmente na sexta-feira para termos referências nas configurações para a corrida. Temos de trabalhar como fizemos em San Juan. Precisamos colocar um pouco de borracha na pista também. Acho que vai ser um fim de semana agitado para mim. Não tenho tempo para pensar no Campeonato ou no match-point. Acho melhor pensar nos problemas reais que temos e trabalhar da melhor forma possível. Em Valência, a Ducati venceu o Campeonato de Pilotos em MotoGP™, seria bom fazer uma dobradinha. Não me importa se é aqui ou na Austrália, o importante é conseguirmos.”

Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha with Brixx WorldSBK): “Não há pressão ou stress para mim, talvez para exista para o Alvaro”

“Estou muito feliz por voltar aqui porque tenho boa motivação e boas lembranças do ano passado, quando conquistamos o título; foi um dia inacreditável. Agora, voltamos para a vitória, pois o campeonato não está fácil para mim. Vamos concentrar-nos apenas em fazer uma boa corrida. Quanto ao Campeonato, temos uma grande diferença, mas não estou à espera do Bautista cair. O meu objetivo é tentar três vitórias. Não há pressão ou stress para mim, talvez para o Alvaro, esteja começando porque está perto do Campeonato. Na minha opinião, ele não vai correr riscos este fim de semana.”

Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team WorldSBK): “Melhoramos desde o ano passado, o problema é que todos também melhoraram”

“Vamos tentar trazer as vibrações positivas do ano passado para aqui este ano. Melhoramos desde o ano passado, o problema é que todos os outros também melhoraram. Precisamos ver onde nos vamos posicionar amanhã, a pista foi re-asfaltada e na sexta-feira será para perceber as condições da pista, fazer voltas e limpar a pista, não fazendo grandes ajustes. Não tenho ideia sobre qualquer objetivo este fim de semana, pensar no campeonato é um pouco ridículo agora. O Álvaro fez um trabalho incrível. Vou concentrar-me em mim e fazer o melhor que posso este fim de semana. É bom o Tom Sykes voltar ao Campeonato, pois ele é um piloto incrível, mas em termos de desenvolvimento, é um piloto tão único que não há muita semelhança na forma como eu ando ou desenvolvo a moto. Continuarei a trabalhar com a minha equipa e com as nossas equipas para desenvolver a ZX-10RR durante o inverno.

Iker Lecuona (Team HRC): “Temos coisas novas… lutar por um pódio é o objetivo”

“É a última pista nova para mim este ano, não sei o que esperar! Todos dizem que o tempo muda muito. A pista parece boa e divertida, mas está um pouco suja, vamos tentar aprender rápido para poder lutar na frente. É verdade que na Argentina senti algo especial. A moto era quase a mesma, mas conseguia andar muito rápido. Vou tentar repetir isso  aqui, acho que temos  nível para o pódio. Também acho que podemos fazer muito melhor as últimas. Temos algo de novo na moto com o mesmo quadro. Tentar lutar pelo pódio é o objetivo.”

Xavi Vierge (Team HRC): “A atualização vai-nos ajudar a dar mais um passo em frente”

“Acho que depois de Magny-Cours, tivemos uma boa progressão e senti-me bem com a moto e competitivo. Comecei a gostar de pilotar. A atualização vai-nos ajudar a dar mais um passo em frente. Tudo é mais ou menos o mesmo, só temos mais ajustes, vamos tentar tirar o máximo de capacidade das afinações e ver se podemos dar um passo à frente para lutar o mais à frente possível.”

Michael van der Mark (BMW Motorrad WorldSBK Team): “Não foi fácil voltar ao ritmo”

“Não tem sido fácil voltar ao ritmo. A velocidade não era muito má, mas juntar tudo e ser consistente era antes é bastante difícil se estiveres fora por um algum tempo. Fizemos progressos, mantivemos a calma. Acho que na Superpole Race na Argentina tivemos um ritmo muito bom. Era muito mais rápido que antes. Na corrida 2, estive bem. Fui bastante rápido o que foi um passo à frente, mas temos de manter a calma e garantir que terminamos entre os dez primeiros.”

Hafizh Syahrin (MIE Racing Honda Team): “Tenho a mesma oferta da MIE Honda”

“Tenho a mesma oferta com a mesma equipa, a MIE Honda, mas ainda estou a pensar se fico ou não. Parece que vai ser interessante o ano que vem. Estou muito feliz por ficar aqui no paddock e tento continuar pressionando e conversar mais equipas para ver qual é o melhor caminho para mim no próximo ano. Quero ser competitivo. Quero mostrar pelo menos alguma coisa à frente do pelotão, não ficar assim. Neste momento, ainda estamos a lutar por peças novas para melhorar a moto. Tentamos usar apenas a experiência que tenho e a equipe dá o melhor de si. Estamos no limite no momento para ir mais rápido. Espero que, no próximo ano, tenhamos um pacote diferente para podermos ter resultados melhores, ou semelhantes, à moto de fábrica. Um piloto de fábrica terminou no pódio, mas são principalmente os sete primeiros, oito primeiros lugares pelos quais estou lutando.”

Dominique Aegerter (Ten Kate Racing Yamaha): “Vou testar com a equipe GRT Yamaha em dezembro”

“A temporada foi quase perfeita. Tivemos apenas um fim de semana em que não marcamos nenhum ponto, nos outros fins de semana estivemos quase sempre no pódio. Estou ansioso pelo próximo ano. Vou testar com a equipa GRT Yamaha em Dezembro em Jerez e ansioso por conhecer a equipa, a moto e ver onde vou ficar. O meu objetivo é chegar ao topo o mais rápido possível e melhorar corrida a corrida.”

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