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foto: Sports images/Christian Bourget

Parabéns, Diogo Moreira! O Carnaval do Samba começou com o Brasil a coroar uma nova super-estrela do desporto: Moreira conquista o Campeonato do Mundo de Moto2 de 2025 e torna-se o primeiro campeão da língua portuguesa e brasileiro  de motociclismo. Já confirmado no MotoGP para 2026, o piloto de 21 anos sagra-se campeão com quatro vitórias e nove pódios em 2025, garantindo o título sob a pressão de uma última etapa decisiva – tendo assumido a liderança apenas a duas etapas do fim.

QUEM É DIOGO MOREIRA?

Nascido na maior cidade do Brasil a 23 de abril de 2004, o número 10 sempre esteve destinado a ser uma estrela. Vencedor da categoria de rookies na European Talent Cup em 2019, o então jovem de 15 anos subiu à JuniorGP, onde subiu ao pódio na sua segunda temporada. Esta segunda temporada foi combinada com uma única temporada na Red Bull Rookies Cup, onde conquistou quatro pódios e, embora a vitória lhe tenha escapado à porta.

A TRANSIÇÃO PARA AS CORRIDAS DO MUNDIAL
Com apenas 16 anos, viu-se sob os holofotes – literalmente – na sua estreia em Moto3™, em Lusail, no Qatar. 18º na grelha? Sem problemas: uma grande estreia em P6 foi um sinal do que estava para vir, porque na corrida seguinte, estava na primeira linha. A pole position surgiu em Silverstone a meio do ano e uma sequência de chegadas entre os dez primeiros levou-o ao oitavo lugar da geral. Isto foi apenas o início e, embora a temporada de 2023 o tenha visto terminar novamente em oitavo, o peso saiu das costas do brasileiro com a sua primeira vitória em Mandalika, partindo da pole position. Começou a temporada com dois pódios e era claro que o seu ritmo estava lá – os resultados acabariam por chegar, mas se conseguisse ser consistente, seria um candidato ao título no futuro. Subir à Moto2 é sempre um desafio para os estreantes e Moreira não foi exceção. O seu primeiro top 10 só chegou com um quarto lugar na Alemanha, mas já tinha mostrado muito potencial até então. Terminando a temporada com cinco chegadas consecutivas entre os dez primeiros e um pódio inédito na categoria em Barcelona, ​​todos os olhares se viraram para ele em 2025.

A TRAJETÓRIA PARA O SUCESSO EM 2025

E aqui estamos nós, a falar dos melhores momentos daquela que foi uma época histórica e marcante. As coisas não começaram da melhor forma, com a necessidade de esperar até Silverstone, em maio, para saborear o primeiro Prosecco no pódio, mas depois disso, a porteira abriu-se. Em Aragão, foi superado na linha de meta em Moto2 por apenas 0,003s, antes de conquistar a pole position nas duas etapas seguintes, em Mugello e Assen. Foi nesta última etapa que fez uma das suas corridas mais difíceis para retribuir o favor que Aron Canet (Fantic Racing) lhe tinha feito na disputa pelo pódio em Itália, uma semana antes, resistindo à pressão num confronto tenso para conquistar a sua primeira vitória em Moto2.

Agora, como um dos candidatos ao título e uma ameaça a Manuel Gonzalez (LIQUI MOLY Dynavolt Intact GP), começou a segunda metade da temporada com uma vitória na Áustria, um segundo lugar na Hungria e, de seguida, três pódios e uma vitória na etapa internacional. Apesar disso, foi um quinto lugar em Sepang que fez pender a balança de Espanha e Gonzalez para o Brasil e Moreira, com o espanhol a sofrer uma queda a apenas três voltas do final. Na etapa seguinte, em Portimão, conquistou a vitória, alargando a sua vantagem para 24 pontos antes da última corrida, necessitando apenas de dois pontos para garantir o título. Garantindo o título na última ronda decisiva, um P10 – aliado ao facto de González não ter pontuado – foi o suficiente para se inscrever a si e ao Brasil nos livros de história!

BR(AZ)ILLIANCE ALCANÇADA
Não temos espaço suficiente para enumerar todos os astros desportivos mais famosos e bem-sucedidos do Brasil, mas, claro, o futebol reina absoluto. Lendas como Pelé, Ronaldinho, Ronaldo e Neymar, todos heróis nacionais e estrelas globais – com todos, exceto Ronaldo, a usar a camisola 10, talvez uma indicação ou uma dica de qual Moreira usará em 2026? No automobilismo, Ayrton Senna é uma lenda após os seus três títulos de F1, enquanto Felipe Massa e Rubens Barrichello carregaram essa tocha para a frente com 11 vitórias cada e sendo ambos vice-campeões de F1. Alex Barros é sinónimo de MotoGP, com sete vitórias, mas agora, o país pode preparar-se para um novo herói em duas rodas.

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