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O próximo Secretário-Geral das Nações Unidas será António Guterres, passou com sucesso todas as etapas perante os membros do Conselho de Segurança. Apesar de todas as dúvidas que emaranharam todo o processo, a vitória final deve-se exclusivamente ao mérito de Guterres, não só pela experiência que acumulou na sua função de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados mas também pelas suas próprias qualidades pessoais.

Após o rebuliço causado pela senhora Merkel, com o apoio do próprio Juncker, na apresentação de uma candidata de última hora, tudo porque, dizia-se, o novo secretário-geral teria de ser, primeiro, mulher e, depois, do leste europeu, Guterres acabou mesmo por vencer a sexta e última votação. Foi uma vitória de Guterres e da própria Organização das Nações Unidas, que demonstrou um único interesse, a defesa da sua instituição na escolha do melhor e mais bem preparado dos candidatos.

Perdeu a líder alemã. Perdeu e a União Europeia. Que mostrou que mais uma vez que é a voz da Alemanha e dos seus interesses.

Cabe agora a Guterres a mais dura das tarefas, agir sobre as organizações terroristas obtendo um acordo mundial, conseguir ser interventor e dissuasor

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