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Uma sondagem conduzida pela ABC News em parceria com o Washington Post divulgada esta terça-feira aponta Donald Trump à frente de Hillary Clinton. O republicano aparece com 46% das intenções de voto, enquanto a democrata tem 45%.

Ainda que do ponto de vista estatístico os dois estejam tecnicamente empatados, o levantamento aponta uma diminuição da distância entre os principais candidatos à Presidência dos EUA.

A última vez que Trump tinha aparecido à frente numa sondagem realizada pelos dois orgãos de comunicação foi em maio. As informações são do próprio Washington Post.

A sondagem apontou ainda uma diferença entre os apoiantes de cada candidatura.

Enquanto 43% dos eleitores de Clinton disseram que estão muito entusiasmados em demonstrar apoio à sua candidata, entre os que apoiam Trump essa percentagem é de 53%.

Em comparação, em 2012, no período eleitoral equivalente, Obama apresentava uma taxa de 64% de entusiasmo.

A projecção foi realizada entre os dias 27 e 30 de outubro através de questionários por telefone com 1.128 eleitores. O levantamento tem uma margem de erro de três pontos percentuais.

Hillary tinha vindo a abrir uma vantagem sobre Trump nas últimas sondagens, em grande medida graças às polémicas em volta do candidato republicano.

No momento de maior distanciamento, o adversário da democrata era criticado por um vídeo em que descrevia acções abusivas contra mulheres, o que levou figuras importantes de seu partido a pedirem a sua renúncia da disputa eleitoral.

Mas nos últimos dias, Clinton viu-se de novo envolvida em polémica à volta de uma carta enviada ao Congresso por James Comey, na qual o diretor do FBI afirma que a polícia federal norte-americana tinha encontrado novos e-mails privados da democrata enquanto esta era secretária de Estado.

Hillary foi investigada pelo FBI por ter usado um servidor privado de e-mails para enviar mensagens relacionadas com a sua função no governo.

Caso tivesse lidado com informações sigilosas de forma não segura no ambiente virtual, a democrata teria cometido crime federal.

O caso, entretanto, tinha sido arquivado em julho deste ano.

O anúncio de Comey, que não detalhou quais seriam esses novos e-mails, reacendeu a polémica – a pouco mais de uma semana das eleições que vão determinar o próximo presidente do Estados Unidos.

ZAP / Brasil de Fato

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