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A próxima fase do passeio ribeirinho da requalificada Avenida Ribeira das Naus, hoje inaugurada em Lisboa, promete criar áreas ajardinadas no local e fazer lembrar às pessoas a origem e a dimensão dos Descobrimentos portugueses.

As novas faixas da avenida, junto ao Terreiro do Paço, abriam hoje ao trânsito apenas para viaturas ligeiras particulares e com uma via para cada sentido, libertando espaço para os peões e permitindo uma aproximação ao rio.

“Falta o ajardinamento e a abertura de toda a parada do Estado-Maior da Armada, para podermos pôr a descoberto a antiga Doca Seca e podermos fazer todo um conjunto de intervenções em colaboração com a Marinha que valorizarão todo este espaço do ponto de vista museológico e da recriação daquilo que foi o contributo único da Marinha Portuguesa para os Descobrimentos e para toda a gesta marítima portuguesa”, disse o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.

O autarca falava aos jornalistas no final da inauguração da primeira fase da obra, que faz parte de uma intervenção da Avenida Ribeira das Naus (entre a zona poente do Terreiro do Paço e o Cais do Sodré) e que incidiu no avanço da margem sobre o Tejo, permitindo a construção de uma escadaria ribeirinha e o acesso a uma praia, escondida desde o terramoto de 1755.

Durante a cerimónia, que contou com a presença do secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, António Costa salientou que se trata de uma obra “com um grande simbolismo” e que espera por isso conseguir que todos os portugueses possam aproveitar o passeio para descobrir as origens da navegação portuguesa.

No local onde está instalado o gradeamento das instalações da Marinha Portuguesa será possível, após a conclusão da obra, ver a Doca Seca (agora enterrada), onde eram recuperadas as Naus das Descobertas e reencontrar o antigo Cais da Caldeirinha e as estruturas do Palácio Corte Real, com um novo jardim.

A requalificação total da Ribeira das naus representa um investimento total de cerca de 10 milhões de euros, dos quais 6,5 milhões do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

NOTICIA LUSA
FOTO:JOÃO RELVAS/LUSA
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