Um dia depois de a DGAE ter assegurado à FENPROF a não existência de qualquer erro na fórmula usada na bolsa de contratação de professores, Crato dá o dito pelo não dito e vai à assembleia assumir a falha.
Depois de uma série de sindicatos e professores terem reclamado um erro na fórmula usada para a colocação de professor e apesar de a DGAE não ter, até quarta-feira passada, assumido qualquer erro da sua parte, quinta feira Crato viu-se obrigado a admitir que realmente existiu uma falha por parte do ministério. A discórdia entre ministério, docentes e organizações sindicais recaiu sobre a ordenação dos docentes contratados, na Bolsa de recrutamento, e tem causado alguma revolta e sentimento de injustiça juntos dos docentes contratados. Perante os deputados e sem alternativa Crato pede desculpa aos professores e aos pais por este erro. Fica a promessa de retificar esta situação analisando as colocações já efetuadas, no entanto esta situação trará novos atrasos no arranque deste ano escolar.
Apesar da promessa, Crato ressalva que é importante que se perceba que esta situação aconteceu um número restrito de escolas e que o número de docentes abrangidos é reduzido, situando em menos de 1%. Relembra igualmente, que as aulas estão a decorrer de forma normal e que só após o recálculo, se procederão às correções necessárias, não ficando assim as turmas sem professor.
O presidente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC), César Paulo, sugeriu que o ministério ordena-se os docentes apenas pela graduação profissional, evitando novos atrasos nas colocações de professores. Esta foi também a solução proposta por um deputado da oposição na assembleia, tendo Nuno Crato rejeitado a proposta devida as exigência da legislação que regulamenta os concursos.
Depois do pedido de desculpas os docentes aguardam as correções, e a normalização deste arranque escolar, que se tem revelado complicado.