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Segundo a governante angolana, é necessário que pessoas capazes e com conhecimento em matéria de restauro de monumentos do género façam o trabalho, por se tratar de um processo oneroso.

Uma equipa de especialistas portugueses foi contratada pelo Governo angolano para restaurar a Estátua do Cristo Rei, de 1957, existente no Lubango (ex-Sá da Bandeira), monumento histórico reconhecido como património nacional.

O Jornal de Angola noticia que a ministra da Cultura de Angola, Rosa Cruz e Silva, classificou também como patrimónios nacionais as Missões Católicas de Caconda (1889) e da comuna da Huíla (1881) e o antigo edifício da Câmara Municipal de Sá da Bandeira (1945) , nome por que era identificada no tempo colonial a cidade do Lubango, atual capital da província da Huíla.

Rosa Cruz e Silva, que visitou por dois dias a província da Huíla no âmbito das comemorações do Dia Mundial dos Monumentos e Sítios, que se assinala sexta-feira, disse que a equipa de técnicos portugueses chega ao Lubango no final deste mês para uma avaliação do nível de degradação da Estátua do Cristo Rei.

“Não podemos mexer na estátua sem antes termos o conhecimento do material utilizado para a sua construção, por isso os especialistas vão avaliar e analisá-la”, salientou Rosa Cruz e Silva, citada quarta-feira pela agência Angop.

Além da restauração da estátua, cujo nariz e os dedos da mão direita merecem maior atenção, as autoridades angolanas pretendem também reabilitar todo o espaço envolto do edifício e a própria localidade. Em Angola, a construção da Estátua do Cristo Rei, igualmente existente no Brasil, Portugal e Timor-Leste, foi idealizada pelo engenheiro português Carlos Sardinha, que viu na montanha da Chela o cenário ideal para edificar aquele monumento, com as obras a durarem dois anos.

O Governo angolano já classificou como patrimónios nacionais 164 monumentos e sítios históricos, um trabalho que, segundo Rosa Cruz e Silva, prossegue em todas as províncias do país para determinar a quantidade existente.

A governante angolana pediu a preservação destes monumentos e sítios para que a nova geração conheça a história de Angola, através de infraestruturas que marcaram a época colonial portuguesa.

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