A vitória do Benfica foi alcançada na segunda parte do prolongamento, através de um “golo de ouro” apontado por Valter Neves, enquanto os Dragões resolveram a eliminatória no desempate das grandes penalidades. O Valongo despediu-se com uma pesada derrota em Barcelona (7-1).
Sabendo que tinha de vencer por duas bolas de diferença, depois da derrota no Dragão Caixa (1-2), o FC Porto foi assumindo as rédeas da partida, com a “permissão” do Liceo, que demonstrou, novamente, ser uma equipa bem organizada, agressiva e experiente, dando a iniciativa aos Dragões e tentando jogar no erro do adversário.
Os azuis e brancos entraram destemidos na partida, com raça e personalidade, perante um Liceo que preferiu jogar à sombra da vantagem da primeira mão. Sem surpresas, ao intervalo os portistas já venciam por 3-0.
No segundo tempo o Liceo assumiu, como era esperado, as despesas do jogo e apesar do início implacável, o FC Porto não conseguiu segurar a vantagem dos três golos, permitindo a recuperação dos espanhóis. Os Dragões viram Jordi Bardalló reduzir no reatamento e depois foi Toni Perez, a meio do segundo tempo, a fazer o 4-2 e novamente Bardalló a empatar a eliminatória com o 4-3, a cinco minutos do fim, levando o jogo para prolongamento e penalidades.
Na lotaria dos penáltis, emergiram Tiago Losna e, novamente, Hélder Nunes, com um golo cada, bem como um gigante Edo Bosch (quatro defesas), qualificando os Dragões para a “final four”, com uma vitória por 7-5 (dois penáltis marcados, nenhum sofrido).
Na Luz, o SL Benfica garantiu o apuramento na segunda parte do prolongamento, através de um “golo de ouro” apontado por Valter Neves, depois de a formação portuguesa ter vencido no tempo regulamentar por 4-1, anulando a desvantagem da primeira mão (5-2). Os encarnados desde cedo deram provas que acreditavam ser ainda possível virar a eliminatória, exercendo uma pressão alta e praticando um hóquei rápido e seguro, o que lhes valeu a passagem à “final four” da competição, juntando-se assim ao FC Porto, Barcelona e Vendrell.