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Está reaberto o debate sobre a obrigatoriedade da vacinação, em pleno século XXI questiona-se sobre algo que está provado há mais de 100 anos como sendo a melhor maneira de combater certas doenças e com isso salvar vidas. Após o registo dos últimos incidentes relacionados com o reaparecimento e alastrar do sarampo provocando em Portugal uma vitima mortal, a questão de vacinar ou não os filhos, torna-se assim uma discussão necessária.

Há cada vez mais cidadãos a contestarem a vacinação e pelos mais variados motivos, seja por motivos éticos ou políticos, estas pessoas insistem no seu direito de dispor como entendem do seu corpo e do dos seus filhos mesmo que isso represente o pôr em causa a sua saúde. Acontece que esta questão individual, não é apenas uma opção sem consequências, ao não serem vacinados põem em causa não só a sua saúde, mas a de todos os cidadãos. A falta de proteção em relação a determinadas doenças torna toda a sociedade muito menos imune a certas epidemias, pondo em risco pessoas que, por não poderem ser vacinados devido a questões de intolerância, se tornem muito mais vulneráveis em relação a certas doenças.

Também há outra questão, um país só é considerado “imune” à vacinação se mais de 90% dos seus habitantes forem vacinados, isto quer dizer que quanto menos pessoas existirem vacinadas, mais probabilidades há-de contrair determinada doença, mesmo tendo a vacina.

Está assim posta em causa o argumento de que sobre o nosso corpo e dos nossos filhos dispomos de total liberdade, esta dita “liberdade” pode pôr em causa a saúde pública e é por isso que não pode ser considerada uma questão privada. Os fundamentalismos e a ignorância têm de ser combatidos, um país não pode ser refém, em nome das ditas liberdades individuais, da imbecilidade e egoísmo de alguns dos seus cidadãos, não quando isso representa um risco para a saúde pública

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