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O ex-presidente Jorge Tomé defende uma investigação criminal ao caso e garante que não havia buraco nas contas e classifica como “desastrosa” a venda do banco ao Santander Totta.

Jorge Tomé desconfia que houve manipulação a um nível tão grande que nem ele próprio consegue entender como tudo se passou. Mais uma vez a fatura fica para os contribuintes, mais um golpe de mais um banco que os Portugueses vão ter que pagar.

Em entrevista à SIC Notícias, Jorge Tomé diz que nunca foi informado sobre toda a operação levada a cabo pelo Banco de Portugal e que o governador do banco central nunca falou com ele. De acordo com o ex-presidente o Banif perdeu “cerca de mil milhões de euros” em cinco dias, depois da TVI ter divulgado a notícia que dava conta que o Banco iria fechar.

O ex-presidente do banco lamenta que “a gestão do banco aparece de repente como se fossemos bandidos” e defende uma investigação criminal, dizendo que até se devia fazer “uma auditoria” ao processo de venda do banco comparando as alternativas que existiam.

Tomé garante que “não há buraco nenhum, as contas estavam direitinhas e limpinhas”. As contas eram “auditadas e validadas semestralmente com concordância do Banco de Portugal, que tinha dois administradores e uma comissão de auditoria do Ministério das Finanças. Não há nenhum problema com as contas do Banif”, revela o ex-presidente.

Sobre o comprador, o banco Santander Totta, Jorge Tomé acha que tudo aconteceu de uma forma estranha e até admite que o banco espanhol até pode ter sido contactado antes de se candidatar.

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