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Curiosa a forma como o dinheiro faz mover as pessoas, curioso o modo como ensinamos as nossas crianças a lidar com o dinheiro, curiosa a maneira como tantas vidas giram à volta do dinheiro.

É certo que na sociedade atual necessitamos de um salário para cumprir com as necessidades básicas, as condições de vida e tudo o que a evolução nos trouxe acarreta despesas, a ambição de ter levamos a procurar ganhar bem para conseguirmos ir além do que seria indispensável para viver de forma minimamente confortável.

Vivemos numa sociedade consumista, onde ter se sobrepões a ser e onde se criam crianças que têm tudo o que é material, em troca da ausência dos que trabalham para lhes dar tudo o que o mundo apresenta como útil. Muitas vezes a priorização das necessidades deixam de cumprir a lógica razoável da importância da vida (saúde, alimentação, vestuário), para colocar no topo da lista, algum bem material que supostamente carrega o peso da felicidade.

Curiosamente o que temos passou a ser peça de comparação e delimitação da definição de cada um, transbordando a comparação quantitativa dos bens que possuímos, das marcas que usamos, do carro que estacionamos à nossa porta. Alguns chegarão até a avaliar o outro pela conta bancária, esquecendo as suas qualidades enquanto pessoa. Mas o que faz de nós um ótimo ser humano? O que somos enquanto pessoa, os nossos valores e atitudes ou o dinheiro que temos? O que realmente nos fará felizes, o dinheiro ou a nossa capacidade se ser? Todo o que o dinheiro compra ou o relacionamento familiar que construímos, as vivências de carinho e respeito?

Obviamente que as respostas serão discordantes, na verdade cada um tem direito a escolher o caminho que quer seguir. Desde que essa escolha o faça verdadeiramente feliz e não lhe permita ultrapassar a linha do desrespeito pelo outro.

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