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António Pedro Santos / Lusa

O ministro das Finanças, Fernando Medina, diz que espera que a inflação desça para 3% durante vários meses, no segundo semestre deste ano. Isso será uma boa notícia para os portugueses que vivem aflitos com a subida dos preços.

“A inflação abrandará ao longo do ano de 2023, sendo que agora as projecções da Comissão Europeia e do FMI se aproximam daquelas que o Governo tinha feito”, referiu Medina no âmbito da sessão de abertura da conferência anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

“Isso significa que assistiremos já ao longo deste ano, em particular no segundo semestre, a vários meses de inflação abaixo de 3%“, considerou Medina, destacando a melhoria das previsões económicas da Comissão Europeia (CE) para Portugal, divulgadas na semana passada.

Para o governante esta será uma evolução “importante relativamente à estabilização das expectativas futuras das famílias, das empresas e dos restantes agentes económicos”.

Dívida de Portugal “inferior a Espanha e França”

Além da inflação, Medina falou ainda da redução do rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB).

Citando também as previsões da CE, o ministro notou que Portugal terminará o ano com um peso da dívida “inferior a Espanha, França e praticamente ao nível da Bélgica”.

Isso vai permitir “poupar dinheiro em juros”, ganhar a “confiança dos investidores” e dará maior “segurança” ao país e aos contribuintes.

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O ministro das Finanças garantiu também que o Governo continuará a trabalhar para promover medidas de redução dos custos de acesso ao mercado de capitais.

Medina reforçou ainda o objectivo de “tornar mais atractivo o mercado de capitais português para todos os tipos de investimentos, incluindo individuais, criando mais incentivos à poupança de médio prazo”.

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