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“O fecho da publicação representa um golpe para a diversidade da informação em Portugal e, consequentemente, deixa a democracia mais pobre”, refere o Sindicato dos Jornalistas (SJ) em comunicado.

Coube ao administrador Gonçalo Faria de Carvalho, informar os 130 trabalhadores que a edição em papel havia chegado ao fim, justificando a medida com a incapacidade de assegurar meios financeiros e humanos para prosseguir com a publicação de versão impressa do Económico. A partir de segunda-feira, o projeto manterá assim apenas a sua edição online e as emissões do canal ETV.

Esta foi a solução encontrada pela administração do jornal para manter a empresa em funcionamento, enquanto aguarda pela aprovação do pedido de Processo Especial de Revitalização (PER) com que avançou no início de Março para a editora do “Económico”, a S.T. & S. F.. O objetivo é evitar a falência do projeto, cuja edição diária impressa foi fundada em 1989, é atualmente líder de vendas e de audiências na imprensa diária de economia. O Sindicato dos Jornalistas já se manifestou através de um comunicado, dando sinais de preocupação quanto ao futuro dos trabalhadores: “O Sindicato dos Jornalistas teme que, à semelhança da edição em papel, também a edição ‘online’ e o canal Económico TV tenham os dias contados”.

O Sindiato lembrou ainda que apesar das adversidades os trabalhadores honram a profissão: “Alheios à gestão que conduziu à atual situação, os trabalhadores têm-se esforçado, nos últimos tempos, por manter o título, continuando a trabalhar, sem receberem salário, há três meses”, adianta o sindicato, recordando que a empresa tem cerca de 130 trabalhadores, um quarto dos quais são jornalistas.

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