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Foto: danilovi / Flickr  //

O presidente do Banco Internacional de Pagamentos (BIS), Agustin Carstens, afirma que as criptomoedas ameaçam transformar-se em “parasitas” do sistema financeiro.

 Esta terça-feira, o presidente do Banco Internacional de Pagamentos (BIS) defendeu que os bancos centrais devem estar preparados para agir contra as criptomoedas, de forma a evitar que estas se transformem em “parasitas” do sistema financeiro.

Para Agustin Carstens, as criptomoedas são “uma combinação de bolha, esquema de Ponzi e desastre ambiental” – já que o processo de minar as bitcoins consome níveis elevado de energia – que falham a definição básica daquilo que deve ser uma moeda.

As criptomoedas, como a bitcoin, podem “levantar preocupações relacionadas com a proteção dos consumidores e dos investidores” e as autoridades responsáveis “têm o dever de educar e proteger os investidores e os consumidores e têm de estar preparadas para agir”, frisou Carstens, citado pelo Eco.

Estes “tokens digitais privados mascarados de moeda” podem “subverter a confiança” nos bancos centrais, disse o presidente do BIS, uma organização que funciona como uma espécie de banco central dos bancos centrais.

Carstens defende que tem de haver requisitos mínimos para aceder à prestação de serviços bancários e de pagamentos, sob o lema fundamental de que “para os mesmos riscos, a mesma regulação. Sem exceções permitidas”, escreve o jornal.

Em apenas um mês e meio, a bitcoin perdeu mais de 60% do seu valor, face ao máximo atingido em meados do mês de dezembro.

ZAP //

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