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O laboratório militar manifestou disponibilidade para produzir remédios para crianças, depois de ter sido contactado pela autoridade nacional do medicamento, informou este sábado fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional.

Reagindo à notícia do semanário Expresso que refere a falta de medicamentos pediátricos mais baratos nas farmácias, porque dão pouco lucro a laboratórios, grossistas e farmácias, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu este sábado que o laboratório militar podia “produzir algumas substâncias”, embora “em termos residuais”.

Fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional afirmou à agência Lusa que, mesmo antes da publicação da notícia, houve um contacto prévio da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) para o laboratório militar, que indicou ter capacidade e disponibilidade para produzir medicamentos de uso pediátrico.

A fonte não adiantou quais e a quantidade de medicamentos em causa, nem quando o laboratório militar começará, eventualmente, a fabricá-los, remetendo mais esclarecimentos para o Ministério da Saúde, ao qual, disse, compete tomar uma decisão sobre a matéria.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, assegurou hoje, ainda assim, que o Infarmed faz constantemente a monitorização das faltas de medicamentos em todo o país e que, até agora, “os mais importantes não têm estado nunca em falta”.

LUSA
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