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Está agendada para o próximo dia 26 de setembro, uma paralisação nacional dos funcionários judiciais. Insatisfeitos com a reforma que o sistema tem vindo a sofrer, vêem-se agora a braços com as falhas do sistema informático que os impede de trabalhar.

A gota de água para os funcionários judiciais caiu quando o Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos da Justiça lhes colocou a culpa da síncope informática dos tribunais. Acusados de má inserção de dados durante anos e cansados dos diversos problemas que têm surgido desde o início da reforma judicial, decidiram avançar com um dia de paralisação nacional, ao qual se seguirá um mês de greve. No próximo mês de Outubro, cada uma das 23 novas comarcas fará um dia de greve, para demonstrar o seu descontentamento.

Segundo o presidente dos funcionários judiciais, Fernando Jorge, o único culpado do mau funcionamento da plataforma Citius é unicamente do Instituto de Gestão Financeira, este chegou mesmo a sugerir que os responsáveis por esta situação se deveriam demitir.

Fernando Jorge admite, no entanto, que se até a início da greve forem aceites as reivindicações dos funcionários judiciais, a greve poderá ser cancelada. Da lista de exigências fazem parte a autorização de condições de reforma dos oficias da justiça e a abertura de curso que proporcionem formação para lugares de chefia.

Até o dia da greve e sem o Citius em funcionamento o desespero invade os corredores dos tribunais um pouco por país, os funcionários encontram na arrumação de projetos e na confraternização a fuga para aguentar a falta de meios para trabalhar.

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