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foto: ZAP  //

O Benfica sagrou-se tetracampeão português, e fê-lo em grande estilo. Perante um Vitória de Guimarães a realizar uma excelente época, as “águias” não facilitaram e golearam por 5-0, graças a uma exibição de grande nível, em especial na primeira parte, na qual terão apresentado o melhor futebol de toda a temporada.

O domínio dos encarnados foi tal que os 5-0… pecam por escassos.

O Jogo explicado em Números

  • Jogo nervoso ao início, com mais Benfica – 77% de posse aos dez minutos -, mas o V. Guimarães a conseguir limitar o perigo “encarnado”. Mas só até aos 11 minutos, quando Jonas rematou, Douglas realizou uma defesa incompleta e Franco Cervi recargou para o primeiro golo da partida – foi o terceiro remate dos da casa, segundo enquadrado.
  • Empurrado por um grande ambiente, o Benfica chegou aos 2-0 pouco depois, aos 16 minutos, por Raúl Jiménez, que recebeu um passe longo de Ederson, passou a bola por cima de Douglas e cabeceou para a baliza, com Zungu ainda a tocar na bola.
  • Por volta dos 20 minutos o domínio da “águia” era total: 67% de posse de bola, 87% de passes certos, cinco remates, três enquadrados, 54% de duelos ganhos e controlo da partida em todos os sectores.
  • Ao 33 minutos, Jonas, apenas com Douglas pela frente, permitiu a defesa do guardião contrário, naquele que foi o oitavo disparo dos “encarnados”, o quarto enquadrado, e dois minutos volvidos o “Pistolas” voltou a fazer o mais difícil, ao falhar a finta a Douglas, novamente isolado, perdendo mais uma ocasião flagrante.
  • Aos 37 minutos, Pizzi fez o terceiro, sem falhar frente a Douglas, com Jonas a redimir-se dos falhanços anteriores ao realizar a assistência para o décimo golo do médio português na Liga NOS. Cheirava a tetracampeonato no Estádio da Luz.
  • O festival benfiquista prosseguiu aos 44 minutos, com Fejsa a recuperar a bola e Pizzi, de primeira, a agradecer a assistência de Jonas com o passe para o brasileiro fazer o 4-0, num fantástico chapéu a Douglas.

Primeira parte de grande nível do Benfica, a arrumar desde logo a questão do título. Quatro golos sem resposta e mais um par de excelentes ocasiões, numa primeira parte em que registou 62% de posse de bola, dez remates, seis deles enquadrados – contra apenas uma tentativa dos minhotos, e para fora -, nove passes para finalização, dois deles para ocasiões flagrantes.

Raúl Jiménez era, ao intervalo, o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.3. O mexicano marcou um golo em três remates, fez um passe para finalização (ocasião flagrante), acertou a única tentativa de drible que teve (dentro da grande área) e ganhou seis de sete duelos.

  • Vitória tentou recuperar um pouco a posse de bola no reatamento, mas o Benfica continuou a ser o mais perigoso. Aos 56 minutos, Marega fez o segundo remate dos visitantes e, aos 62, Pizzi fez um chapéu a Douglas, com Pedro Henrique a cortar em cima da linha de golo.
  • Nos primeiros 15 minutos após o descanso o Benfica registava 69% de posse, quatro remates contra um, dois enquadrados. E o 5-0 acabaria por surgir aos 67, por Jonas, de penalty, a castigar falta de Marega sobre Cervi. Foi o 16º remate dos “encarnados” o oitavo enquadrado. E aos 70, Jiménez atirou ao poste.
  • Jogo de grande nível dos dois avançados do Benfica. Raúl Jiménez registava um rating de 8.1 por volta dos 75 minutos, com cinco remates, dois enquadrados, um passe para ocasião; Jonas somava 7.9, pelos seus dois golos, cinco remates, quatro enquadrados, quatro passes para finalização, dois deles para ocasiões flagrantes, 36 passes certos em 40.
  • Partida resolvida aos 80 minutos. Benfica com 73% de posse só na primeira parte, 92% de passes certos nesta etapa complementar, 14 remates desde o descanso, seis deles enquadrados. Do total de 24 disparos, 16 aconteceram na grande área até esta altura.

O Homem do Jogo

O homem dos momentos decisivos. Já o havia sido em Vila do Conde, com o golo da vitória benfiquista, e no dia de todas as decisões voltou a estar num nível muito elevado.

Raúl Jiménez foi o melhor em campo no jogo que consagrou o tetracampeão, com um GoalPoint Rating de 8.7, à frente de Pizzi e Jonas, ambos com 8.2. O mexicano fez seis remates, três deles enquadrados, fez um passe para finalização (ocasião flagrante), acertou o único drible que tentou e ganhou dez dos 13 duelos que disputou. Excelente!

Jogadores em foco

  • Jonas 8.2 – O terceiro melhor (Pizzi à frente por centésimas). Passou ao lado de um jogo histórico, que lhe valeria certamente um 10 no nosso rating, pois apesar dos dois golos que marcou em seis remates (cinco enquadrados) e dos quatro passes para finalização (duas ocasiões flagrantes), pecou frente a Douglas com duas oportunidades claras desperdiçadas.
  • Pizzi 8.2 – Que grande jogo de Pizzi, mais um. O médio esteve em todo o lado. Fez um golo, assistiu para outro, rematou quatro vezes, três delas enquadradas, fez quatro passes para finalização e somou 110 toques na bola, o máximo do jogo.
  • Salvio 7.2 – Bom jogo do argentino. Rematou quatro vezes, todas sem pontaria, mas fez cinco passes para finalização, o máximo do jogo, e acertou quatro das cinco tentativas de drible. Acertou ainda 90% dos passes que realizou.
  • Fejsa 6.2 – O destaque para o sérvio surge apesar de o seu rating não ser dos mais elevados do jogo. Mas acabar com 94% de passes certos, sendo 12 deles longos e todos eles eficazes, é obra. Terminou ainda com 95 toques na bola, cinco desarmes e três intercepções.
  • Douglas 7.3 – O facto de ter sofrido cinco golos e ter terminado o jogo como o melhor do V. Guimarães, com um excelente rating, diz muito do que se passou em campo. Esteve imperial no duelo com Jonas, perdendo apenas numa situação, e terminou com sete defesas, cinco delas de remates de dentro da área.

Resumo

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