foto: ALPHA ONE MEDIA / CHRISTOPHER REEVES
Confira algumas das principais entrevistas do dia, Pedro Acosta (Red Bull GASGAS Tech3) e Brad Binder (Red Bull KTM Factory Racing) juntaram-se a Ai Ogura, atualmente com a MT Helmets – MSI em Moto2™, após o anúncio de que se juntará à Trackhouse Racing para 2025 e 2026.
PEDRO ACOSTA (Red Bull GASGAS Tech3)
Achas que esta pista te vai permitir lutar na frente este fim de semana?
“A nossa moto foi construída a poucos quilómetros daqui e não sabemos bem porque é uma das melhores pistas para a nossa moto e para os quatro pilotos do Pierer Mobility Group. Penso que será o ponto de partida para começar a recuperar a confiança e fazer um bom resultado nas próximas corridas.”
10 corridas concluídas, faltam 10, estás confiante de que podes voltar rapidamente ao nível das primeiras corridas?
“Sim, com certeza, as últimas corridas foram talvez uma combinação de factores que não nos ajudaram a ser competitivos e penso que agora, contando com a Áustria, Aragão, Misano e outras, nos ajudarão muito a ser competitivos novamente e também com a forma como a fábrica está a trabalhar e com o Pol a rodar aqui e com o quanto ouvimos o Dani e
o Pol nos últimos meses, com certeza que vamos dar um grande passo em frente.”
Será que o fato de lederhosen vai regressar no domingo?
“Bem, primeiro vamos tentar ser competitivos no sábado e depois teremos tempo para pensar!”
BRAD BINDER (Red Bull KTM Factory Racing)
No ano passado foi o único piloto que realmente deu a Bagnaia algo em que pensar na corrida de Sprint e no Grande Prémio, é possível repetir o mesmo este fim de semana?
“Esse é o objetivo, parece que encontramos sempre alguma coisa neste Grande Prémio todos os anos, honestamente acho que se adapta muito bem à nossa moto. Penso que a nossa moto funciona com a travagem tardia e a paragem e arranque, o que nos ajuda muito. De certeza que os últimos eventos não nos correram de feição e esperamos fazer muito melhor. Estou muito entusiasmado por voltar à pista, é uma pista de que sempre tive boas recordações e em que fui capaz de estar à altura da ocasião, mesmo que tenha sido uma época difícil até agora, no passado, foi um ponto de viragem para nós e espero que seja o mesmo desta vez.”
Esta época começou de forma brilhante com um duplo pódio no Qatar. Consegue perceber porque é que a KTM não tem conseguido manter esse desempenho e tem esperança que as coisas mudem em breve?
“O Qatar foi muito bom; foi ótimo conseguir dois segundos lugares, no entanto, na corrida, pude ver que havia alguns sítios em particular onde estávamos a ter dificuldades em comparação com os nossos concorrentes e havia outros sítios onde podia ganhar muito tempo no Qatar. Nas corridas seguintes, começámos a ver algumas coisas que eram um pouco complicadas e ficou claro que tínhamos de fazer algumas alterações se quiséssemos tentar encontrar o nosso caminho mais à frente na grelha. O mais importante para nós foi o facto de eu estar sempre a cair muito e precisávamos de encontrar uma forma de ganhar alguma confiança na frente e isso é uma coisa que conseguimos fazer bem. A equipa está a trabalhar incrivelmente bem e o pessoal da fábrica não pára, por isso, para mim, é uma questão de tempo até conseguirmos os pódios e, com sorte, as vitórias novamente.”
Deves sentir que já devias ter ganho outra vez há muito tempo…
“Definitivamente, já passou muito tempo desde 2021 e, ok, conseguimos algumas vitórias na corrida de Sprint, mas elas não contam, por isso vamos tentar obter uma das principais vitórias novamente.”
AI OGURA (MT Helmets – MSI)
Parabéns! É o sonho de qualquer piloto correr no MotoGP™, és o primeiro piloto a passar pela Asia Talent Cup… avança 10 anos e estarás com a Trackhouse Racing no MotoGP™. Quão especial é esse sentimento?
“É muito especial e estou feliz por finalmente poder dar este passo, o MotoGP™ é o máximo e não se pode ir mais longe, por isso estou muito feliz por dar o último passo e agora mal posso esperar para ver o que consigo fazer lá.”
Quão excitante é o desafio de trabalhar com a Aprilia e a Trackhouse?
“Parece que a equipa e a moto são muito competitivas, por isso acho que estou no lugar certo para o próximo ano e não posso agradecer o suficiente à equipa.”
És o primeiro piloto a passar pelo ATC para o MotoGP™, o que dirias ao teu antigo eu?
“Só quero dar os parabéns a mim próprio, é inacreditável e tudo começou com a Asia Talent Cup e ainda estou a trabalhar com alguns dos seus colegas da Asia Talent Cup. Não tenho palavras para agradecer a todos os que fizeram parte deste projeto, são todos muito simpáticos e estou muito contente por chegar ao MotoGP™ depois de ter competido nesta Taça.”
