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foto: korea.net

Conversas decorreram em Gomel, na Bielorrússia. As duas partes identificaram as prioridades e “foram delineadas soluções”.

Terminou a meio da tarde (em Portugal) desta segunda-feira a primeira reunião presencial entre elementos dos Governos de Rússia e Ucrânia, desde que os militares russos entraram em solo ucraniano, na quinta-feira passada.

A mesa que entrou para a História foi em Gomel, na Bielorrússia. Sem a presença dos presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky – o presidente ucraniano anunciou que não havia “pré-condições” para este encontro mas também confessou que não acreditava muito no desfecho desta reunião.

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, afirmou depois das negociações que esta reunião tinha como objectivo principal discutir um cessar-fogo e as hostilidades no território da Ucrânia.

“As duas partes identificaram uma série de tópicos prioritários sobre os quais foram delineadas certas soluções”. Para que tenham a oportunidade de implementá-las em soluções logísticas, as duas delegações regressaram para as capitais Moscovo e Kiev.

Podolyak acrescentou que foi comentada a possibilidade de realizar a segunda ronda de negociações em breve. E, nesse segundo encontro, esses temas vão ser discutidos para serem “desenvolvidos na prática”.

Vladimir Medinsky, da delegação russa, disse que “nos próximos dias” haverá nova reunião, mais a Oeste, na fronteira entre Bielorrússia e Polónia – Gomel, local desta primeira reunião, fica muito perto da Ucrânia.

“Até então, os líderes das duas delegações vão conversar com os líderes dos dois países sobre as posições na negociação”, completou Medinsky.

Rússia não quer ocupar Ucrânia

Entretanto, na Organização das Nações Unidas (ONU) realizou-se nova reunião de emergência da Assembleia Geral, em Nova Iorque.

O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, assegurou que a Rússia não quer ocupar a Ucrânia. Quer apenas a “desmilitarização” do país vizinho e quer justiça para os criminosos ucranianos.

Nebenzya disse que esta “operação especializada” serve para “restaurar os princípios da Carta da ONU” e “evita uma guerra mundial”.

   Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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